Uma série de circunstâncias apontam na seguinte direção: partidos de centro-esquerda não têm mais mando de campo em áreas outrora consideradas referências nesse espectro político.
Siga o Poder News no Instagram.
Vejamos o caso da participação da mulher. Por não ter força política para se contrapor, o presidente Lula exonerou mulheres do primeiro escalão para nomear novos aliados.
Atualmente, a gestão do petista tem a mesma representação do gênero do governo Jair Bolsonaro (PL).
Por aqui, o cenário vai seguindo mais ou menos a mesma lógica, como mostra a corrida para a Prefeitura de Fortaleza.
O PT, por exemplo, que fez história ao acolher as mais diversas correntes de pensamento e minorias representativas, atualmente vê como incômodo a pré-candidatura de Luizianne Lins.
A deputada federal petista afirma estar se sentindo “massacrada” por pressões internas do partido para desistir da empreitada.
Logo em Fortaleza, onde, há quase 40 anos (1985), foi eleita a primeira mulher prefeita de capital do País. E do PT.
Voltando a 2024: há poucos dias, o União Brasil, do pré-candidato a prefeito Capitão Wagner, recebeu com festa (foto acima) dezenas de mulheres – muitas das quais pré-candidatas a vereadora em Fortaleza e outros municípios.
“O União tem um time forte de mulheres”, disse Wagner, na ocasião.
No PT, ninguém afirma nada nessa linha – nem mesmo para sair em defesa da “massacrada” Luizianne.