O Brasil lidera a lista de prioridades de financiamento em biodiversidade, segundo levantamento feito pela BloombergNEF, organização de pesquisas sobre transição energética do grupo.
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O dado será divulgado nesta quarta-feira (13), pela Folha de São Paulo, a investidores em evento organizado pela Bloomberg em São Paulo, com outros gráficos que mostram a importância do país no setor.
Para elencar os níveis de prioridades de cada país, a Bloomberg quantificou a presença de diversidade, o valor dos serviços ecossistêmicos e as ameaças que a biodiversidade sofre nos países.
O resultado é uma média ponderada desses fatores. Nesse caso, o Brasil aparece em primeiro, seguido por China e Indonésia.
Com base nessa pesquisa, a Bloomberg constata que uma parcela significativa do US$ 1 trilhão (R$ 4,97 trilhões) em financiamento global anual deve ser direcionada para medidas de preservação dos ativos naturais do Brasil, como a amazônia e a mata atlântica.
De acordo com o CEO da BNEF (sigla para Bloomberg NEF), Jon Moore, essa aliás será uma das áreas que o Brasil precisará focar nos próximos anos, principalmente na venda de créditos de carbono.
O projeto de lei que regulamenta o mercado de carbono no Brasil foi aprovado pela Câmara dos Deputados no final do ano passado, mas ainda precisa ser avaliado pelos senadores.
Por outro lado, o Brasil é um dos países que mais vendem créditos de carbono no mercado voluntário —em que empresas compram créditos para compensar suas emissões de gases de efeito estufa.