
Médicos que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Vila Velha, Bom Jardim, Cristo Redentor, Jangurussu, Edson Queiroz e Itaperi, na Capital, decidiram, nesta segunda-feira, 18, o indicativo de greve.
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Os profissionais protestam contra as atuais circunstâncias de trabalho em unidades administradas pelas empresas Viva Rio e Instituto IDEAS.
Caso reivindicações não sejam atendidas, as atividades nas UPAs serão interrompidas a partir desta quinta-feira, 21, seguindo prazo de 72 horas estabelecido pelos profissionais.
Ainda, serão mantidos os atendimentos emergenciais daqueles pacientes classificados em laranja e vermelho.
Dentre os pedidos da categoria estão a regularização dos contratos dos médicos, com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); fornecimento de alimentação adequada e digna durante o plantão; segurança especializada e armada 24 horas por dia nas unidades; preservação da autonomia do médico na solicitação de exames complementares.
O Sindicato dos Médicos encaminhou comunicado à Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) e às direções das UPAs e das empresas.
“O Sindicato dos Médicos reconhece a importância das UPAs no atendimento à população de Fortaleza e reforça seu compromisso com a saúde pública. No entanto, as precárias condições contratuais de trabalho e a falta de valorização profissional colocam em risco a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes”, afirma Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.
A entidade reitera que está à disposição das empresas para encontrar soluções que atendam aos interesses dos profissionais de saúde e dos usuários dos UPAs da Capital.