A defesa do ex-jogador de futebol Robinho recorreu nesta quinta-feira, 21, ao Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar a prisão imediata ordenada pela própria Corte.
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O habeas corpus foi impetrado pelos advogados do ex-jogador ainda na noite de ontem, 20.
A defesa quer a suspensão da ordem de prisão autorizada pelo STJ até que os recursos que ainda podem ser apresentados sejam julgados. Decisão pode ser contestada ao próprio STJ e ao STF.
Apesar da decisão, a ordem de prisão do ex-jogador ainda não foi expedida, visto que STJ precisa comunicar oficialmente a Justiça Federal em Santos (SP) com a cópia da sentença e os documentos que regulamentam o julgamento.
Votação
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou, ontem, 20, maioria para decidir que o ex-jogador Robinho cumpra, no Brasil, a pena de nove anos por estupro a uma mulher albanesa na Itália.
A sessão foi conduzida pelo vice-presidente do STJ, Og Fernandes.
Votaram a favor do cumprimento da pena: o relator Francisco Falcão e os ministros Humberto Martins, Herman Benjamin, Luís Felipe Salomão, Mauro Campbell Marques, Isabel Gallotti, Antonio Carlos Ferreira, Ricardo Villas Boas e Sebastião Reis.
Os ministros Raúl Araújo e Benedito Gonçalves foram contrários.
Relembre
Robinho foi condenado pela nona sessão da corte de Milão a nove anos de prisão em 2017 por estupro coletivo de uma jovem albanesa, numa boate da Itália, em janeiro de 2013.
O ex-jogador está proibido de deixar o País, desde março do ano passado a pedido do STJ.