
Os medicamentos devem ficar mais caros no Brasil a partir desta segunda-feira, 1º. A alta corresponde a 4,5%, seguindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (Inflação) dos últimos 12 meses.
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O reajuste foi estabelecido, na última sexta-feira, 29, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), responsável por regulamentar o preço dos remédios no mercado brasileiro.
Segundo a pasta, os preços não serão alterados imediatamente; o que foi definido é o “teto permitido de reajuste”.
Para se chegar ao índice, foram observados a produtividade das indústrias de medicamentos, os custos não captados pela inflação e a concorrência de mercado.
De acordo com o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, o novo teto é uma maneira de “proteger as pessoas e evitar aumentos abusivos de preço”.
Farmácia popular
O Ministério da Saúde oferece o Programa Farmácia Popular do Brasil. Nele, é possível adquirir gratuitamente ou com desconto remédios em farmácias da iniciativa privada.
As unidades participantes são identificadas por adesivos ou banners com a inscrição “Aqui tem Farmácia Popular”.
Para adquirir, é preciso apresentar a prescrição médica, um documento de identidade com foto e o número do CPF.
Os beneficiários do Bolsa Família têm acesso gratuito a todos os medicamentos disponíveis no programa.