
Setores com desoneração da folha de pagamento criaram cerca de 80.975 empregos em janeiro de 2024, de acordo com levantamento da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom).
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Segundo o balanço, o aumento registrado dos 17 setores incluídos no sistema de desoneração foi de 0,9%. Já os empregos gerais do país apresentaram um salto inferior de 0,3%, no mesmo mês.
Ainda em janeiro deste ano, o salário médio dos 17 setores incluídos na desoneração da folha foi 15,4% maior que os setores não incluídos. Até o final de 2023, foi registrada a criação de 9.146.108 empregos formais nos 17 setores desonerados.
“Em dezembro de 2022 o setor bateu 2 milhões. Isso tudo logicamente que não é só em função da desoneração da folha, tem o crescimento endógeno do setor, mas ajudou bastante porque as empresas ficaram mais competitivas, ganharam mais mercado”, afirma o diretor de relações institucionais e governamentais na Brasscom, Sergio Sgobbi.
Entidades dos 17 setores beneficiados com a desoneração da folha de pagamento entregaram, dia 12 de março deste ano, um ofício à deputada federal Any Ortiz (Cidadania-RS) solicitando a manutenção da decisão do Congresso Nacional, que prorrogou o incentivo fiscal até 2027.
A parlamentar é a relatora do projeto de lei 493/24, de autoria do Executivo, que revoga a desoneração dos setores.
“Então, é algo que já é uma matéria vencida que volta. Aumenta a insegurança. Dificulta o planejamento das companhias. E isso não é bom para o Brasil, não é bom para o emprego, para a produtividade, para a competitividade e para o desenvolvimento nacional”, afirma Pimentel.
* Com informações do Brasil 61.