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Luizianne e o PT: um ciclo que se fecha

Poder News 6 de abril de 2024
Deputada foi duas vezes prefeita de Fortaleza / Reprodução

Advogados adoram a expressão “jus esperneandi”. É um termo jocoso, inexistente, que significa mais ou menos “direito de reclamar”.

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Depois da lição de latim rsrsrs, vamos aos fatos.

A deputada federal Luizianne Lins (PT) é um dos nomes postos para disputar a Prefeitura de Fortaleza.

Uma etapa importante se dará neste domingo, 7, quando o partido definirá os delegados que escolherão o pré-candidato – ou pré-candidata -, à PMF.

Luizianne tem um cartel admirável na Capital.

De quatro disputas de que participou – 2004, 2008, 2016 e 2020 – venceu as duas primeiras.

Para registro: nas duas últimas, LL foi para o sacrifício – quando o PT sofreu o mais duro ataque de sua história.

Isso dá primazia para a ex-prefeita vir a ser a candidata, pela quinta vez?

Claro que não. A política não funciona assim. Ainda mais em tempos pragmáticos, como mostra o lulopetismo.

Ex-vereadora de Fortaleza, ex-deputada estadual, ex-prefeita da Capital e agora deputada federal, o que mais Luizianne quer?, perguntam interlocutores da Coluna.

Ciclos políticos vêm e vão. Têm começo, meio e fim. Todos deveriam saber disso.

Luizianne tem um espaço reservado na memória coletiva das jornadas de que participou, em lutas e conquistas.

Mas a fila anda. Os contextos políticos são filhos de seu tempo. O novo sempre vem.

Não é fácil perceber e assimilar isso.

Há dois tipos de aposentadoria política: a voluntária, quando o personagem se recolhe, e a involuntária, quando o eleitor decide pelo político.

Nesse sentido, soaram, no mínimo, estranho as últimas declarações da pré-candidata.

A deputada abriu dúvidas sobre eventual apoio a outro nome do PT na Capital e insinuou deixar o partido.

Não pegou bem.

Voltando ao “jus esperneandi”, vale lembrar a expressão “nunca jogue xadrez com pombos”.

Eles não enxergam todo o tabuleiro, derrubam as peças, sujam a mesa e ainda batem asas, inconformados.

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