
A homologação de 38 novos frigoríficos para exportação de carne à China deve gerar um incremento anual de R$ 10 bilhões na balança comercial brasileira.
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A informação foi revelada, nesta quinta-feira, 11, por Roberto Perosalo, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária.
As autorizações para exportação da carne brasileira à China foram concedidas em 12 de março.
Na decisão, estão incluídos 8 abatedouros de frango, 24 de bovinos, um estabelecimento bovino de termoprocessamento e cinco entrepostos.
O número de plantas frigoríficas pode vir a crescer, visto que o Ministério planeja retomar negociações com as autoridades chinesas.
Ainda, o governo também estuda atualizar os protocolos de exportação para a China.
Primeiro embarque
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acompanha, nesta sexta-feira, 12, o primeiro embarque de carne para a China, a partir de plantas recém habilitadas para exportação.
A primeira planta escolhida foi da processadora JBS, localizada na unidade Campo Grande II, em Mato Grosso do Sul. O investimento total é de R$ 150 milhões.
Com a homologação, a empresa projeta uma elevação do volume de animais de 2.200 para 4.400 animais. O número de colaboradores também dobrará – de 2.300 para 4.600.
A companhia informou que a unidade se tornará a maior planta de carne bovina da América Latina.
Segundo revista Exame, as unidades de bovinos no estado poderão abarcar o equivalente 2,3 milhões de animais.
Uma alta de 1,87 milhão (57,1%) ao período anterior ao acordo.