

A visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Fortaleza, nesta quinta-feira (11), foi, até aqui, o maior ato de pré-campanha pela sucessão do prefeito e pré-candidato à reeleição, José Sarto (PDT).
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Em meio à multidão e barulho, a direita foi fiel ao estilo e acertou no formato de lançamento do deputado federal André Fernandes (PL) ao Paço Municipal.
Mas a presença do ex-mandatário na Capital do Ceará vai além do apoio ao intrépido pimpolho bolsonarista.
O líder da direita nacional é um ser de adoração ou repulsa. Com ele não há meio-termo. Todos têm convicção ao defendê-lo ou atacá-lo.
Isso, certamente, repercutirá na cabeça do eleitor, ao longo da campanha, com reflexos positivos e negativos, tanto para André quanto para outros personagens da disputa pelo Paço Municipal.
Exemplo: pela primeira vez, o pré-candidato Capitão Wagner (União Brasil) não será votado por bolsonaristas.
Por outro lado, o ex-deputado federal não passará pelo desconforto de ser associado ao polêmico personagem.
Há, também, a pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo), de perfil bolsonarista, disputando voto na mesma raia de André.
Ao serem para-raios do bolsonarismo em Fortaleza, André e Girão podem empurrar Wagner para a centro-direita.
O resultado dessa dinâmica e como isso vai impactar os palanques do PDT e do PT somente a campanha mostrará.