
A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) aprovou, nesta quinta-feira, 18, moção de apoio e solidariedade à deputada federal Dayany Bittencourt (União).
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A Casa atendeu à solicitação dos deputados estaduais Júlio César Filho (PT), o “Julinho”, e Sargento Reginauro, correligionário de Dayany.
A deputada cearense foi vítima de espionagem em sua residência funcional, em Brasília. O caso ocorreu em agosto do ano passado.
Após seis meses, o caso veio à tona nesta quarta-feira, 17, quando a Justiça retirou o sigilo do inquérito.
Em nota, a Alece exigiu a “devida investigação por parte das autoridades para identificação e penalização do responsável” pelo crime.
Para o Legislativo cearense, a deputada Dayany teve seu direito à intimidade e à privacidade violados para “os limites de qualquer expectativa”
Entenda o caso
Dayany Bittencourt foi vítima de espionagem em sua residência funcional, em Brasília.
No flat, foram descobertas quatro mini-câmeras, sendo uma delas escondida no banheiro da moradia.
Dayany chegou a dividir o espaço com os filhos e o esposo, o ex-deputado federal e pré-candidato a prefeito de Fortaleza, Capitão Wagner (União).
Em seis meses do ocorrido, nenhum suspeito foi preso. Consternada, a deputada decidiu expor ao caso à imprensa.
Em nota, Dayany afirmou que o espaço, antes seguro, “impôs um peso emocional imensurável, resultando em traumas, sensação de vulnerabilidade constante e pânico”.
“A minha tristeza não vem apenas pela invasão da minha privacidade, mas também da constatação de que ainda temos um longo caminho a percorrer para garantir segurança, até mesmo dentro de nossos lares”, complementa.
A parlamentar afirmou que tomará todas as medidas legais cabíveis e processará os autores do crime.
Ao final, Dayany declarou que agirá para que outras pessoas não sofram o mesmo tipo de violência.