Aqui já foram lembrados alguns tabus – ou coincidências, como queiram -, sobre as eleições em Fortaleza.
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Entre eles: nunca um deputado federal foi eleito prefeito municipal.
Exemplos: Inácio Arruda, Moroni Torgan, Capitão Wagner e Luizianne Lins – depois que ela chefiou a gestão -, entre outros menos insistentes.
Outro ponto: todos os prefeitos da Capital candidataram-se à reeleição e saíram vitoriosos.
A saber: Juraci Magalhães (2000), Luizianne Lins (2008) e Roberto Cláudio (2016).
Mais curiosidade: nos últimos 20 anos, a cidade de Fortaleza foi governada por ex-deputados estaduais – dois deles, ex-presidentes da Assembleia Legislativa: RC e, agora, Sarto.
Muito bem.
Um atento colaborador da Coluna acrescenta: os três prefeitos reeleitos – Juraci, LL e RC – não repetiram o candidato a vice. Vamos lá.
No primeiro mandato de Juraci Magalhães (1997-2000), o vice foi Marlon Cambraia. No segundo (2001-2004), entrou Isabel Lopes.
Luizianne governou com Carlos Veneranda por quatro anos (2005-2008). No mandato seguinte (2009-2012), o vice foi Tin Gomes.
Roberto Cláudio teve Gaudêncio Lucena como primeiro vice (2013-2016). O segundo foi Moroni Torgan (2017-2020).
Isso significa que o prefeito e pré-candidato à reeleição, José Sarto, precisa mudar o candidato a vice, o atual ocupante do posto, Élcio Batista? Claro que não.
Nada na política é automático. Decisões são filhas de contextos específicos.
Cada pleito tem uma história e suas circunstâncias próprias. É assim que funciona.
A história das eleições de 2024 na Capital do Ceará ainda está sendo escrita – assim como a lista de suas peculiaridades.