A Câmara Municipal de Fortaleza tem 43 cadeiras. Com o fim da janela partidária, líderes fazem suas projeções sobre a quantidade de assentos que seu grupo conquistará em outubro.
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Nesse período, é muito próprio do meio politico prognósticos anabolizados em praticamente todos os partidos.
Vejam o que diz à Coluna um experiente observador dos bastidores políticos municipais: “Quando os dirigentes falam a quantidade que cada partido vai eleger, no meu somatório chega a 58 vereadores”.
Ou seja, uma diferença de 15 eleitos que, por óbvio, entram na conta da idealização e esperteza dos caciques partidários. A realidade não é bem assim.
A mesma fonte ofereceu à Coluna o que, para ele, é algo próximo do que poderá acontecer na corrida proporcional.
Segundo cálculos pé no chão, as forças políticas locais poderão desenhar o seguinte mapa na próxima legislatura:
PDT (10), federação PT/PV/PCdoB (5); PSD (4); União Brasil (3); PL (3); PRD (3), Avante (3); federação PSDB/Cidadania (2); Psol (2); PSB (2); MDB (2); Agir (1); DC (1); PP (1); Podemos (1).
Desempenho na majoritária impacta a proporcional
É claro que a estimativa acima é baseada na cotação do dia, diante do cenário de disputa ainda muito nebuloso.
Outro ponto importante: como acontece, historicamente, o índice de renovação deverá passar dos 50%.
O interesse do eleitor mediano com eleições dá-se praticamente na reta final da campanha. E, em regra, a escolha proporcional acontece por último – após a majoritária.
Esses são fatores determinantes na votação para vereador.
Faz sentido. Candidatos a prefeito que sobem nas pesquisas, com perspectiva de vitória, costumam puxar uma ciranda de nomes à câmara municipal.
O contrário também acontece. Quando o prefeiturável vai mal é cada um por si.