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Audiência pública discute ações judiciais que impactam o povo Tapeba

Poder News 30 de abril de 2024
Povo Tapeba enfrenta dilema histórico para demarcação de suas terras no Ceará / Renato Santana/Cimi

A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Ceará (CDHC/Alece) realiza, nesta terça-feira, 30, audiência pública sobre o direito territorial do povo Tapeba, no Ceará.

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O debate atende a pedido do presidente da Comissão, o deputado Renato Roseno (Psol).

Momento deve debater, em específico, as ações judiciais que impactam a Terra Indígena dos Tapeba, localizada em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.

De acordo com o parlamentar, o Povo Indígena Tapeba tem sido alvo de cerco judicial, a partir de ações proferidas pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), desde o fim de 2023.

As determinações da Corte dizem respeito a desocupação de áreas tradicionalmente reivindicadas pelo Povo Tapeba.

Conflito
Em dezembro do mesmo ano, a Justiça concedeu liminar de reintegração de posse sobre área inserida dentro da Portaria declaratória da Terra Indígena Tapeba.

O território já havia sido demarcado a partir da intervenção de um grupo interinstitucional.

A questão é atualmente objeto da atuação da Comissão de Conflitos Fundiários (CCF) do TRF5.

Neste ano, a TRF5 determinou a anulação do procedimento demarcatório e o processo de delimitação e demarcação da terra foi reiniciado.

A justificativa para isso se deu pela adoção da tese do marco temporal.

Essa tese se refere ao direito à demarcação de terras índigenas apenas aos ocupantes que estivessem na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.

O entendimento está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na avaliação do deputado Renato Roseno, o entendimento dos desembargadores diverge da interpretação consolidada do Decreto Federal nº 1.775, de 8 de janeiro de 1996.

O regramento orienta a feitura dos estudos de demarcação.

Roseno alerta que há sete ações-anulatórias de processo administrativo e duas ações possessórias que miram o território Tapeba.

O parlamentar reforça que o cenário atual tem causado insegurança jurídica que afeta as comunidades localizadas no interior da TI Tapeba.

“A situação acentua conflitos fundiários já existentes, o que contribuiu para o crescimento de ameaças à integridade e à vida dos integrantes do Povo Tapeba”, completa o deputado.

A situação do Povo Tapeba é acompanhada pelo Escritório de Direitos Humanos e Assessoria Jurídica Popular Frei Tito de Alencar (EFTA).

Serviço
Audiência pública – Ações judiciais com impacto sobre a Terra Indígena Tapeba
Quando: hoje (terça-feira), a partir das 14h.
Onde: Complexo das Comissões da Assembleia Legislativa do Ceará (Rua Barbosa de Freitas, 2624, Dionísio Torres – Fortaleza/CE)

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