
Deputados prestaram, nesta terça-feira, 30, minuto de silêncio, no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece).
Siga o Poder News no Instagram.
O ato foi uma homenagem póstuma a políticos do interior do Estado: o vice-prefeito de Paraipaba, Aldemir Garcia dos Santos; o vereador de Camocim, César Veras; e de Aníbal Arruda, pai do deputado Romeu Aldigueri, e do prefeito de Granja, Aníbal Arruda.
Na ocasião, o vice-presidente da Alece, deputado Fernando Santana (PT), lamentou a morte do vereador de Camocim, César Veras (PDT).
O parlamentar morreu, no último domingo, 28, vítima de uma facada em um restaurante do município da região norte.
César Veras, que estava no seu terceiro mandato na Câmara Municipal de Camocim, deixa a esposa e dois filhos.
“Uma pessoa do nosso convívio, amigo querido. Esse crime chocou todos os cearenses. À família todas as nossas orações. Que Deus possa confortar o coração de todos, após esse acontecimento”, pontuou Santana.
O deputado Sérgio Aguiar (PDT), compadre de César Veras, afirmou que o crime entristeceu a família, os amigos e toda a cidade de Camocim.
“Com o coração dilacerado, agradeço a todos pela oportunidade de prestar essa homenagem a esse grande ser humano que era César Veras”, lamentou.
A morte de Aníbal Arruda, na segunda-feira, 29, também foi lembrada.
Arruda era engenheiro mecânico e ex-professor da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Também era pai do líder do Governo na Assembleia, deputado Romeu Aldigueri (PDT), e do prefeito de Granja, Aníbal Arruda.
O deputado Leonardo Pinheiro (Progressistas) lamentou ainda a morte do vice-prefeito de Paraipaba, Aldemir Garcia dos Santos (PL), neste sábado, 28.
Garcia morreu afogado durante um passeio de caiaque numa passagem molhada do Rio Curu. Ele deixa esposa e filhas.
Leis mais rígidas
No primeiro expediente da sessão plenária, o deputado Fernando Hugo (PSD) voltou a lamentar o assassinato do vereador de Camocim, César Veras (PDT).
Para o pesedista, a brutalidade do caso retrata a necessidade de leis mais rígidas para prisão em crimes hediondos.
“Vejam a brutalidade com que foi assassinado um vereador. Um homem público. Chegamos ao ponto em que nem os filmes mais violentos retratam o que estamos assistindo no Brasil. O Código de Processo Penal tem que ser revisto. Bandido tem que respeitar a polícia e criminoso tem que ficar preso”, opinou.
Para Hugo, é urgente a criação de um plano de segurança nacional em conjunto com a punição severa para crimes bárbaros.
“Muito se investiu em segurança, principalmente aqui no Ceará, porém nossa polícia é praticamente proibida de enfrentar o crime como este merece. A polícia é uma instituição criada para proteger o cidadão, não o bandido”, afirmou.
*Com informações da Alece.