– Todos que são ou estão no Rio Grande do Sul merecem a irrestrita solidariedade do Brasil. Embora haja controvérsias, não há por que tergiversar num momento de tantas perdas pessoais e materiais.
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– É notável a rede de solidariedade. Entes públicos, empresas, instituições, terceiro setor e artistas, entre outros, arregaçam as mangas. É a melhor versão dos novos tempos: marcas agindo como pessoas e pessoas agindo como marcas.
– A imprensa convencional e profissionalizada está fazendo a diferença. Grupos nacionais, regionais e locais de comunicação mobilizam-se como poucas vezes. Pelo menos nesse ponto, o País se uniu em torno de uma causa.
– Mas há do que lamentar – para além da tragédia em si: tentativas de golpes nas arrecadações, assaltos a socorristas, saqueamentos do que as águas não levaram e o irresponsável debate ideológico.
– Decerto, houve omissões e falta de medidas preventivas. As primeiras informações indicam que os governos federal, estadual e locais resolveram apostar no acaso. Todos sabiam que viria – só não sabiam quando.
– O evento climático-ambiental num dos estados mais relevantes do País vai impor uma agenda público-privada, que já deveria estar em curso. A sina do Brasil em reagir pela dor será uma lição para o mundo.
Ações do Planalto podem melhorar aprovação do governo
As ações do governo Lula pró povo gaúcho, mesmo que compartilhadas com o Congresso Nacional, Rio Grande do Sul e gestões locais, devem melhorar a imagem do Planalto na opinião pública brasileira.
Por baixo, estão dissipando os efeitos negativos do fiasco do último evento de 1º de Maio. Lula precisa disso.
A agenda positiva – mesmo que dentro de uma tragédia – acontece quando pesquisas que chegam à praça indicam mais queda na aprovação do petista.