
O setor de serviços avançou 0,4% em março, depois de cair 0,9% no mês anterior.
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O resultado consta na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa ficou 12,1% acima do nível registrado no período da pré-pandemia, em fevereiro de 2020.
E ficou 1,5% abaixo do ponto mais alto da série histórica, em dezembro de 2022.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, o setor apresentou crescimento de 1,2%.
Já no apurado dos últimos 12 meses, a alta é de 1,4%.
Expansão
Das cinco atividades investigadas, quatro tiveram expansão.
O setor de informação e comunicação foi o principal destaque para o mês, com alta de 4%. No mês anterior, o recuo foi de 2,5%.
Desde janeiro de 2017 que a atividade não tinha um avanço tão intenso. Naquele momento, a alta atingiu 8,2%.
De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, a expansão é explicada pelas altas de serviços ligados à tecnologia da informação, com o desenvolvimento de software, portais, provedor de conteúdo, dentre outros.
A atividade de profissionais, administrativos e complementares registrou alta de 3,8%.
Com isso, se recupera da queda de 2,1% no mês anterior.
Segundo Lobo, as influências partiram dos serviços de engenharia; dos de administração de programas de fidelidade e de cartões de desconto.
As atividades de transportes (0,3%) e serviços prestados às famílias (0,6%) também tiveram expansão em março.
Já a de outros serviços ficou estável.
Turismo
O índice de atividades turísticas subiu 0,2% em março, em relação a fevereiro.
O segmento chegou a 2,3% acima do patamar de pré-pandemia e 5,3% abaixo do ponto mais alto da série – em fevereiro de 2014.
Na comparação com fevereiro, cinco dos 12 locais pesquisados registraram expansão.
A mais positiva foi na Bahia (9,8%), seguida por Santa Catarina (4,5%) e Paraná (2,6%).
Por outro lado, São Paulo recuou 1,6%, Distrito Federal (6,2%) e Rio de Janeiro (0,8%) e foram os destaques negativos.
Transporte
O volume de serviços de transporte de passageiros recuou 1,8%. É o segundo resultado negativo seguido.
Ainda em março, o segmento estava 5,6% abaixo do nível pré-pandemia e 27,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica – em fevereiro de 2014.
No acumulado do primeiro trimestre do ano, perdeu 7%.
O volume do transporte de cargas caiu 0,2% em março de 2024, após recuo de 1,6% em fevereiro.
O volume ficou 7,1 % abaixo do ponto mais alto de sua série [julho de 2023] e 33,5% acima do patamar pré-pandemia.
No acumulado do primeiro trimestre do ano, subiu 0,3%.
O impacto positivo mais importante veio de São Paulo (1,1%), Rio de Janeiro (1,1%), Minas Gerais (1,2%) e Espírito Santo (5,1%).
Já na variação negativa, Rio Grande do Sul recuou 3,6%, seguido por Mato Grosso (7,6%), Distrito Federal (4%) e Mato Grosso do Sul (9,7%).
*Com informações da Agência Brasil.