O ex-deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner (União Brasil) voltou a defender seu distanciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), principal nome da direita nacional.
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A fala foi obtida em entrevista ao Portal IN, publicada nesta sexta-feira, 17.
A postura do líder do UB Ceará repete a estratégia da campanha ao Governo, em 2022, quando fugiu da polarização de lulistas e bolsonaristas.
Por outro lado, o pré-candidato assinalou o apoio dos fortalezenses como o mais importante na sua candidatura.
“Me recuso a ser o candidato de um padrinho. Se qualquer político quiser nos apoiar, será como aconteceu em outras eleições”, afirmou Wagner.
Em sua segunda campanha à Prefeitura, para o pleito de 2016, Wagner conquistou apoio de aliados de bases opostas, como Tasso Jereissati (PSDB) e Eunício Oliveira (MDB).
Ainda, Wagner descarta que os líderes sejam seus “padrinhos políticos”.
O pré-candidato reafirmou a construção de uma campanha autônoma e “republicana”, visando a melhoria na qualidade de vida dos fortalezenses.
“Entre ser o candidato de Lula ou Bolsonaro, eu preciso ser o candidato do povo. Não tenho nada contra nenhum dos dois, mas quem quer governar uma cidade como Fortaleza precisa governar para todos. Um governante que só governa para a esquerda ou para a direita não terá sucesso”, complementa.
Na Capital, além de Wagner, outros cinco nomes entrarão na disputa à Prefeitura: Evandro Leitão (PT); José Sarto (PDT), em busca da reeleição; André Fernandes (PL); Eduardo Girão (Novo) e Técio Nunes (Psol).