Produtores de camarão do Brasil protestam contra importação de camarão de países sem o devido controle sanitário, como no Equador.
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De acordo com a categoria, o afrouxamento da vigilância pode acarretar riscos à produção nacional.
A temática lidera a tônica da mobilização nacional, intitulada “Produtor pede socorro! Camarão importado, aqui não”.
A expectativa é de que os protestos ocorram no dia do lançamento do PEC Nordeste 2024, marcado para o próximo dia 6 de junho, no Centro de Eventos do Ceará.
Produtores querem sensibilizar autoridades competentes que estarão presentes.
O Presidente da Associação dos Produtores de Camarão do Ceará (APCC), Luiz Paulo Sampaio Henrique, destaca a relevância da ação.
“Nos últimos 20 anos toda a cadeia produtiva do camarão cultivado no Brasil quebrou por duas vezes com enfermidades advindas de outros países produtores, desempregaram milhares de pais e mães de família, e deram um duro golpe na nossa economia rural. Não podemos correr esse risco de novo”, esclarece o representante.
O dirigente ressalta que a categoria precisa de garantias para que os produtos importados não venham a contaminar ecossistemas locais.
O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão, Itamar Rocha, também se manifestou favorável ao movimento.
“Estou irmanado com a APCC e com os produtores de camarão do Brasil nessa luta contra a importação de camarão para o Brasil e o convívio com doenças. Camarão importado, aqui não!”, sinalizou.
A campanha também adentra as redes sociais. Com a hashtag #camarãoimportadoaquinão, produtores publicam conteúdos informativos, manifestações e denúncias.