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Nova presidente da Petrobras vai priorizar exploração de petróleo

Poder News 28 de maio de 2024
Magda apresentou objetivos em coletiva de imprensa nesta segunda, 27 / Rafael Pereira/Agência Petrobras

A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defendeu, nessa segunda-feira, 27, irá priorizar a exploração de novos poços de petróleo na costa brasileira, incluindo a Margem Equatorial.

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De acordo com a executiva, a atividade é essencial para garantir a segurança energética do país e o abastecimento interno de combustíveis.

“Os esforços exploratórios precisam ser mantidos, enfrentados, acelerados. É um assunto de segurança do país”, afirmou.

A Margem Equatorial se estende pelo litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá, englobando as bacias hidrográficas da foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.

A presidente também comentou a situação envolvendo o plano de exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, incluída na Margem.

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) resiste às operações da petroleira na localidade.

Em maio do ano passado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou o pedido para realizar atividade de perfuração marítima do bloco FZA-M-59.

No mês passado, o Ibama considerou que a nova solicitação não pode ser analisada sem os estudos relativos ao impacto para os povos indígenas.

Magda mencionou o compromisso assumido pela empresa de zerar as emissões de carbono em 2050 – meta chamada de net zero.

“Tem muito investimento sendo feito na direção do net zero: projetos grandiosos de captura de CO2, produção de energia renovável e derivados e petróleo verdes, esforços na direção do hidrogênio. Vamos investir nessa diversidade de geração de energia”, afirmou.

No seu Plano Estratégico 2024-2028, a Petrobras previu investimentos de US$ 3,1 bilhões para pesquisas na Margem Equatorial.

A expectativa é perfurar 16 poços ao longo desses quatro anos.

Sustentabilidade
Magda defendeu a preocupação da Petrobras com questões relacionadas à sustentabilidade.

De acordo com ela, a trajetória da empresa é prova de sua preocupação com a questão ambiental.

“A questão dos renováveis vem numa lógica negocial associada a um custo de oportunidade em um mundo que está olhando para o net zero. Isso tem um valor intangível, tem valor empresarial, atrai financiamentos mais baratos. Nós temos tradição nesse ramo e eu refuto um pouco a ideia de que a energia renovável dá prejuízo”, argumenta.

No cenário atual, ela mencionou o investimento em biorrefino.

Na semana passada, a Petrobras cancelou oficialmente o processo de venda de cinco refinarias que haviam sido incluídas no projeto de desestatização iniciado durante o governo anterior.

O direcionamento do parque de refino para atender demandas de produção de biocombustíveis foi uma das justificativas apresentadas.

“O refino agrega valor e enquanto agregador de valor nos interessa. Cada caso é um caso. Mas se não fosse interessante, a Esso não estava investindo em expansão do refino”, acrescentou Magda.

A presidente da Petrobras também mencionou as estimativas de produção de pré-sal, considerando as reservas atuais.

De acordo com a dirigente, a produção deve alcançar ápice em 2030, mas acredita que não haverá grandes descobertas até o período.

*Com informações da Agência Brasil.

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