Há, basicamente, duas grandes dúvidas – a ciência política chama de variáveis -, que ajudarão a definir a disputa pela cadeira do prefeito de Fortaleza e candidato à reeleição, José Sarto Nogueira (PDT).
Siga o Poder News no Instagram.
Primeira: quem irá ao segundo turno – o cenário dado como certo, na cotação do dia?
Segunda: que forças estarão na batalha final pelos corações, mentes, apoios e votos na segunda rodada de votação?
As respostas estão umbilicalmente ligadas a outra questão – essa, central: dividida, a centro-direita conseguirá colocar na segunda votação um de seus representantes?
A saber: Capitão Wagner (União Brasil), André Fernandes (PL) e Eduardo Girão (Novo)?
Ou seja, raciocinando de trás para frente, o cálculo que precisa ser feito é o seguinte:
Vale o risco de cada um correr solto sem nenhum dos três ter chances reais de chegar lá?
Cada um, isoladamente, terá forças para enfrentar e superar as duas maiores usinas de voto do Estado do Ceará?
É esse o grande desafio da centro-direita na Capital.
Ninguém duvida de que uma das duas máquinas conseguirá colocar seu candidato na etapa final.
Se não as duas, caso Wagner, André e Girão errem no cálculo a ser feito nas próximas semanas. E olhe lá.
Contras e prós
Os governistas da Prefeitura de Fortaleza e do Governo do Estado torcem por um cenário de centro-direita rachada.
Assim, aumentariam as chances de as duas máquinas estarem no segundo turno.
Mas a centro-esquerda também faz seus cálculos.
Sabem que uma candidatura de André Fernandes pode funcionar como para-raios de antibolsonaristas.
Ou seja, isso ajudaria Capitão Wagner que, sem essa pecha, poderia se beneficiar, politicamente.