Encrustado no semiárido nordestino, o Ceará precisa de uma agenda ousada e de longo alcance na pauta da sustentabilidade.
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Mês dedicado ao meio ambiente, junho será recheado de conteúdos na imprensa, com muitos anúncios – de ações concretas e efetivas a clichês de praxe, de pouco impacto.
Pressionados social, político e economicamente, os governos preocupam-se, cada vez mais, com o maior desafio da atualidade, em termos de preservação dos ecossistemas – e, por tabela, da própria espécie humana.
Os últimos eventos climáticos extremos, em todo o mundo – inclusive, no Brasil –, colocaram o tema no centro do debate.
Não há como fazer vista grossa.
Nesse sentido, o Governo do Ceará procura fazer seu dever de casa. Através da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), será promovida uma série de atividades, que marcarão o Junho Ambiental.
A campanha baseia-se em lei de autoria do então deputado estadual Elmano de Freitas (PT).
O objetivo é engajar a sociedade. Em 2024, o ponto alto será o seminário “Ceará pelo Clima: Desenvolvimento, Sustentabilidade e Justiça Social”.
O evento está marcado para os dias 17 e 18 deste mês, no Centro de Eventos, em Fortaleza.
Gargalos presentes e soluções futuras
Para a titular da Sema, Vilma Freire, no seminário será possível troca de experiências para enfrentar os gargalos do presente e construção de soluções futuras.
“Vamos reunir diversos públicos e renomados especialistas nacionais para discutir ações essenciais para limitar o aquecimento global, prevenir desastres climáticos e proteger nossa sociedade”, afirma.
O evento será dividido em eixos temáticos como transição energética, justiça climática, resíduos sólidos e economia circular, entre outros.