
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve enviar R$ 5,5 bilhões para as universidades federais e para os hospitais universitários.
Siga o Poder News no Instagram.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 10. Recursos integram Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O ministro da Educação, Camilo Santana, adiantou que o novo programa vai contemplar a construção de dez novos campi das universidades federais.
Ainda, segundo Santana, cerca de R$ 3,17 bilhões serão aplicados para construção de 338 obras inicialmente previstas, retomadas ou em andamento, como moradia estudantil e laboratórios.
As melhorias estão planejadas para todas as 69 universidades federais. No Nordeste, serão aceleradas 117 obras no Nordeste, com investimento total de R$ 808 milhões.
Também serão investidos R$ 600 milhões na expansão das universidades federais, com a construção dos novos campi.
No plano, há expectativa de construir um novo campus da Universidade Federal do Ceará (UFC) em Baturité, na Região Metropolitana de Fortaleza.
E também há previsão de R$ 1,75 bilhão para hospitais universitários.
Dentre eles, está a construção de um novo hospital para a Universidade Federal do Cariri (URCA).
Pressão
Lula se reuniu com reitores de universidades federais e institutos federais, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Na ocasião, o governo federal anunciou o incremento na verba de custeio de despesas, em uma tentativa de minimizar os efeitos da greve.
Agora, haverá nova ampliação do orçamento, na ordem de R$ 400 milhões. A suplementação será de R$ 279 milhões para as universidades.
Com isso, o orçamento das universidades fica em torno de R$ R$ 6,38 bilhões.
Servidores de mais de 50 instituições estão em greve há dois meses.
No dia 15 de maio, o Ministério da Gestão fez sua última proposta aos docentes.
O acordo prevê reajuste de 9% nos salários para 2025 e 5% para 2026.
Os servidores pediam reajuste de 7,06% já em 2024, de 9% em janeiro de 2025, e de 5,16% para 2026.
Nesta semana, o governo volta a negociar reajustes salariais da categoria.
As rodadas devem ocorrer na terça-feira, 11, no caso dos técnico-administrativos, e na sexta-feira, 14, para os docentes federais.
Diante o impasse, deverão ser realizados, nesta semana, novos protestos pelas entidades que representam as categorias.
*Com informações da Folha de S.Paulo.