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Inflação acelera 0,46% em maio; taxa chega a 3,93% ao ano

Poder News 11 de junho de 2024
Preços de alimentos alavancaram inflação em maio / Reprodução

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – acelerou para 0,46% em maio, após ter registrado 0,38% em abril.

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Os preços dos alimentos foram o fator determinante para a alta.

Os dados constam em relatório divulgado nesta terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, a inflação acumulada é de 2,27%. Na contagem anualizada, chega a 3,93%.

Ainda, índice está dentro do teto do regime de metas do governo (4,5%).

O IPCA acumulado marca uma inflexão no comportamento da inflação.

Desde outubro de 2023, a inflação vinha registrando quedas consecutivas.

Em setembro, o índice era de 5,19%, chegando a 3,69% em abril de 2024.

Influências
O grupo de alimentos e bebidas apresentou alta de 0,62% em maio, representando 0,13 ponto percentual do IPCA.

De acordo com pesquisadores, a alta na comida é explicada pelos preços dos tubérculos, raízes e legumes.

A classe de alimentos encareceu 6,33% no mês. O maior impacto individual foi o da batata-inglesa, com alta de 20,61%.

O gerente da pesquisa, André Almeida, observa que a mudança das safras é um dos fatores relacionados ao aumento do tubérculo.

“Além disso, parte da produção foi afetada pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, que é uma das principais regiões produtoras”, acrescenta.

A cebola foi outro alimento que teve alta de destaque (7,94%), assim como o leite longa vida (5,36%) e o café (3,42%).

Apesar da alta neste grupo, o item alimentação no domicílio desacelerou de 0,81% em abril para 0,66% em maio.

A explicação está na queda de alguns itens, como a banana devido à grande oferta do tipo d’água.

Já a alimentação fora de casa acelerou 0,50%. Em abril, tinha ficado em 0,39%.

Depois de alimentação e bebidas, o grupo que mais influenciou o resultado geral foi o de habitação (0,67%).

A energia elétrica residencial (0,94%) foi o terceiro item de maior impacto individual sobre o resultado geral.

O resultado é explicado pela aplicação dos reajustes tarifários em Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE).

No grupo Transportes (0,44%), houve aumento na passagem aérea (5,91%), após quatro meses seguidos de queda.

A gasolina subiu 0,45% – valor menor que o etanol (0,53%) e o óleo diesel (051%).

*Com informações da Agência Brasil.

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