
A Polícia Federal (PF) arquivou, nesta terça-feira, 11, o inquérito que investigava se haveria outros envolvidos no atentado à facada contra o então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PL), em 2018.
Siga o Poder News no Instagram.
O ataque ocorreu quando Bolsonaro visitava a cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
A investigação foi retomada para averiguar a possibilidade de haver algum coparticipante.
Nesta etapa, policiais cumpriram mandados de busca e apreensão para análise de equipamentos eletrônicos e documentos.
Contudo, a PF concluiu que o atentado foi cometido apenas por Adélio Bispo. Autor confessor, ele já foi preso e condenado.
A conclusão é a mesma que nas duas investigações anteriores, feitas em 2018 e 2020.
“Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, mas sem qualquer ligação com os fatos investigados”, informou a PF, sem mais detalhes.
O novo relatório atende as solicitações do Ministério Público Federal.
Após a divulgação, aguarda agora a manifestação do juízo.
Ligação com o PCC
No mesmo relatório, a PF informou que cumpriu, nesta terça-feira, 11, mandados de busca e apreensão contra um dos advogados de Adélio Bispo.
Ainda, a entidade informou que a investigação não está relacionado ao atentado.
Segundo a PF, o advogado investigado teria atuação junto à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Também foi determinado o bloqueio de R$ 200 milhões de sua conta.
A informação foi confirmada pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
*Com informações da Agência Brasil.