
Os partidos vão receber R$ 4,9 bilhões para realizar campanhas para a próxima eleição, marcadas para outubro deste ano.
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Os recursos pertencem ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para realização da campanha eleitoral.
O valor foi divulgado nesta segunda-feira, 17, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O partido que vai receber a maior fatia do total do fundo será o PL.
A legenda poderá dividir R$ 886,8 milhões entre seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.
Em segundo lugar, está o PT, que receberá R$ 619,8 milhões.
Em seguida: o União Brasil (R$ 536,5 milhões); o PSD (R$ 420,9 milhões); o PP (417,2 milhões); o MDB (R$ 404,6 milhões) e o Republicanos (R$ 343,9 milhões).
Os três partidos com o maior repasse (PL, PT e União Brasil), juntos, detém cerca de 40% das verbas do Fundão Eleitoral.
As siglas com menores recursos são Agir, DC, PCB, PCO, PSTU e UP.
Ao todo, esses partidos terão R$ 3 milhões para uso em suas campanhas.
O repasse dos recursos está previsto na Lei das Eleições.
A legislação leva em conta a divisão igualitária entre todos os partidos registrados no TSE.
Todos levam 2% do total, mais 35% em relação aos votos obtidos na Câmara dos Deputados, mais 48% conforme o tamanho da bancada na Câmara (fusões e incorporações).
Além disso, o valor pode ser acrescido em 15% a depender do tamanho da bancada no Senado.
Saiba mais
O Fundo Eleitoral é repassado aos partidos em anos de eleições.
O repasse foi criado pelo Congresso em 2017 após a decisão do Supremo, que, em 2015, proibiu o financiamento das campanhas por empresas privadas.
Além do Fundo Eleitoral, os partidos também contam com o Fundo Partidário. O montante chega R$ 1,24 bilhão para arcar despesas somente de atividades administrativas.
*Com informações da Agência Brasil.