
O Brasil registrou, em 2023, mais de 100 milhões de pessoas ocupadas. O valor é recorde para o período.
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Esse contingente representa acréscimo de 1,1% em relação a 2022, em que 99,6 milhões de pessoas estavam trabalhando.
O total da população apta a trabalhar foi estimada em 174,8 milhões de pessoas em 2023.
Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado voltou a crescer, alcançando 37,4% da população ocupada – ante a 36,3%, em 2022.
O número desses trabalhadores em 2023 (37,7 milhões) foi o maior da série. A alta não era registrada desde 2015.
Os empregados sem carteira assinada no setor privado atingiram o percentual de 13,3% – queda de 0,3 ponto percentual em um ano.
Contudo, apesar da queda, a estimativa continua sendo uma das maiores da série histórica.
Já os empregados no setor público mantiveram sua participação em torno de 12% em 2023. O índice equivale a 12,2 milhões de trabalhadores.
Os trabalhadores domésticos seguiram em estabilidade, apresentando o mesmo percentual de 2022, isto é, 6% dos ocupados.
Já entre os empregadores houve a interrupção do movimento expansivo, observado até 2018 (4,8%). Em 2023, o saldo foi de 4,3%.
CNPJ
O contingente formado por empregadores e trabalhadores por conta própria ficou praticamente estável em 2023.
A categoria representa um total de 29,9 milhões de pessoas.
Desses, 9,9 milhões (33%) estavam em empreendimentos registrados no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
A maioria dessas pessoas era formada por homens, 64,6%.
Entretanto, o percentual de pessoas com registro no CNPJ era um pouco maior entre as mulheres (34,5%) do que entre os homens (32,3%).
Os empregadores e os trabalhadores por conta própria estavam principalmente concentrados nas atividades do comércio e serviços.
Essas duas atividades também apresentaram as maiores taxas de coberturas no CNPJ, de 46,8% e 38,1%, respectivamente.
*Com informações da Agência Brasil.