A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou que das 9.693 obras públicas paradas no Brasil desde 2007, 4.989 são da área da Educação. O número representa 51% do total.
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De acordo com levantamento, as construções paralisadas do setor educacional estão em 2.234 municípios brasileiros. Ou seja, 40% do todo.
A paralisação de obras na área da educação tem realmente sérias implicações para os cofres públicos e podem resultar na perda de recursos investidos por desperdício de investimento e deterioração de estruturas inacabadas. Podem resultar também em custos adicionais de retomada, impactar a economia local de forma imediata na geração de empregos, além de ter efeito sobre a gestão pública, quanto a credibilidade e confiança dos gestores, o que, obviamente, afasta investidores”, afirma Larissa Vargas, especialista em direito empresarial.
Quando uma obra é paralisada, diferentes impactos e desafios relacionados aos recursos surgem, independentemente da área.
“Esses impactos podem ser financeiros, materiais, humanos e administrativos. A deterioração de materiais, a desmobilização de equipes e os desafios administrativos são alguns dos principais impactos. Além disso, há necessidade de ajuste nos cronogramas”, completa.