Com baixa sensação de segurança, os cearenses estão sob a expectativa dos resultados das medidas anunciadas pelo governador Elmano de Freitas (PT), a partir do Comitê Estratégico de Segurança Integrada do Ceará (Coesi).
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O bom senso recomenda que torçamos para que o pacote de iniciativas consiga reduzir os índices de criminalidade.
Usar o ambiente político-eleitoral para torcer contra é flertar com o pior.
Corredor do tráfico de armas e drogas, o Ceará nunca esteve numa situação tão grave.
Infiltradas em instituições e na política, facções disputam territórios, impõem toque de recolher e decidem sobre a vida e a morte de milhares de cearenses.
Não será a primeira vez que política e segurança pública se misturam.
A rigor, praticamente todas as disputas eleitorais recentes foram pautadas, parcialmente, pelo tema.
Tanto procede a tese que nunca tivemos tantos políticos oriundos da área.
O fato, diante do dramático cenário, é que nem o governo deve laçar pacotes pensando no marketing eleitoral nem a oposição pode se amesquinhar em tentar tirar proveito da situação.
E de, preferência, que nenhum grupo político, à direita ou à esquerda, queira montar palanque em cima de cadáveres.