A indústria cearense obteve 14,8% de participação em valor de transformação industrial (VTI), em 2022.
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É o terceiro maior resultado de um estado nordestino, atrás apenas da Bahia (36,1%) e de Pernambuco (23,5%).
Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2022, o universo industrial cearense gerou o equivalente a R$ 32,7 bilhões, em VTI.
O indicador é resultado da diferença entre R$ 78 bilhões gerados como valor bruto da produção e R$ 45,3 bilhões de custos de operacionais.
Segundo estudo, o setor com maior participação para compor o VTI foi o setor de preparação de couros e fabricação de itens de couro, o qual contribuiu com 15,8% do VTI.
Em seguida: a Metalurgia (15,5%); a fabricação de produtos alimentícios (15,3%); a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (11,9%); e a confecção de artigos do vestuário e acessórios (7%).
Empregabilidade
A Pesquisa Industrial Anual (Pia-Empresa) registrou, em 2022, um total de 242 mil empregados no setor industrial cearense.
É o maior quantitativo registrado desde 2015, quando 229,8 mil pessoas estavam empregadas.
Desse total, 98,6% atuavam nos segmentos de transformação. No comparativo com a última década, o percentual permaneceu estável.
Ainda, o setor de Preparação de couros e fabricação de itens de couro lidera número de pessoas ocupadas, que representam 28,4% do total.
A área manteve a liderança de participação nos últimos 10 anos da pesquisa.
A Confecção de artigos do vestuário e acessórios (16,7%) e a Fabricação de produtos alimentícios (15,5%) foram os outros segmentos com maior representatividade.
Ainda, o estudo revelou que o salário médio na indústria cearense, em 2022, foi de 1,7 salário mínimo.
O valor é 3,2% maior que o registrado em 2013.
Destaca-se também a estabilidade nos salários médios dos setores de preparação de couros e metalurgia, ao longo da última década.