Os eleitores dos Estados Unidos assistiram, nesta quinta-feira, 27, ao primeiro debate dos presidenciáveis ao pleito deste ano.
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O presidente que vai tentar a reeleição, Joe Biden, representou o partido Democrata contra o ex-presidente e postulante republicano, Donald Trump.
No debate, o republicano lançou ataques agressivos contra o democrata.
Em vários momentos, Biden aparentava estar confuso e com dificuldade para fazer réplicas consistentes, além de ter cometido algumas gafes.
A mídia estadunidense considerou a performance do presidente “fraca” e “oscilante”.
O democrata é atualmente o presidente mais velho da história dos EUA. Se reeleito, terminaria seu mandato aos 86 anos.
Os americanos vão às urnas somente em novembro. Até lá, a disputa à Casa Branca deve ser uma das mais longas da história norte-americana moderna.
Será a primeira revanche presidencial do país em quase 70 anos.
Crise
Diante da repercussão, o Partido Democrata enfrenta uma crise quanto ao futuro do candidato da sigla.
A crise ficou clara logo após o fim do embate quando nenhum democrata apareceu para o tradicional momento de entrevistas.
Em contraste, os Republicanos dominaram a cobertura eleitoral.
Mais tarde, os democratas apareceram, mas em conjunto de seis pessoas.
Na ocasião, eles fugiram de responder perguntas sobre a performance considerada “vacilante” de Biden.
Os republicanos fizeram questão de reforçar os rumores de uma possível troca na chapa democrata.
Além de Biden, a sigla tem como plano B o governador da Califórnia, Gavin Newsom.
Ainda, publicamente, o californiano segue dizendo que apoia a candidatura de Biden.
Vozes não ligadas à sigla, por sua vez, pressionaram os democratas para que mudem de ideia e escolham outro candidato.
O senador republicano Lindsay Graham reforçou o clima de derrota dos rivais, dizendo que “o debate sobre políticas se tornou um debate sobre aptidão”.
Em entrevista à NBC, o presidente do Partido Republicano do estado de Connecticut afirmou que imagina que os democratas estão pensando em como irão pedir que Biden abandone a campanha.
*Com informações da Folhapress