
Investigação da Polícia Federal (PF) apontou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitorou ilegalmente ao menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
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A espionagem ocorreu durante a presidência de Jair Bolsonaro (PL), entre 2019 a 2022.
Dentre os espionados, estão Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, do STF.
A lista foi descoberta por meio da Operação Última Milha, deflagrada nesta quinta-feira, 11.
Além dos ministros, a Abin espionou quatro deputados federais, como Arthur Lira (PP-AL), o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, Kim Kataguiri (União-SP) e Joice Hasselmann (Podemos).
Ainda foram monitorados quatros senadores: Alessandro Vieira (MDB-SE), Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP).
O ex-governador de São Paulo, João Dória, também está na lista.
A lista da PF inclui ainda dois servidores do Ibama, três auditores da Receita Federal e quatro jornalistas.
Junto a espionagem, os investigados produziam e disseminavam notícias falsas sobre os alvos.
Prisão
Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão.
As ações são feitas em endereços nas cidades de Brasília, Curitiba, Juiz de Fora (MG), Salvador e São Paulo.
Até o momento, quatro pessoas foram presas.
Segundo a PF, os envolvidos seriam auxiliares do ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem, e integrantes do chamado gabinete do ódio.
*Com informações da Agência Estado.