
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), negou uso de software ilegal para espionagem durante sua gestão.
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“A aquisição foi regular, com parecer da AGU, e nossa gestão foi a única a fazer os controles devidos, exonerando servidores e encaminhando possível desvio de uso para corregedoria. A PF quer, mas não há como vincular o uso da ferramenta pela direção-geral da Abin”, declarou.
O pronunciamento ocorreu, nesta sexta-feira, 12, em seu perfil nas redes sociais.
O parlamentar decidiu se manifestar no dia seguinte a operação da Polícia Federal que prendeu cinco envolvidos por suposta espionagem ilegal.

O esquema ficou conhecido como “Abin Paralela”.
Outros investigados também fariam parte do “gabinete do ódio”, formado por empresários, assessores e militares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a PF, envolvidos utilizaram sistemas da Abin para espionar autoridades públicas e disseminar notícias falsas.
Dentre os espionados, estão ministros do STF, deputados estaduais, senadores e ex-governador.
Ramagem nega que autoridades tenham sido monitoradas.
De acordo com o ex-dirigente, as informações obtidas nunca foram relatadas oficialmente.
*Com informações da CNN Brasil.