Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram em greve nesta terça-feira, 16, por tempo indeterminado.
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Entre as reivindicações da categoria estão recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho.
A paralisação foi aprovada em plenária nacional realizada no último sábado, 13.
A categoria é representada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).
A entidade já havia notificado o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos sobre a possibilidade de paralisação.
A pasta agendou uma nova rodada de negociação também nesta terça-feira, 16.
Negociação
Para a Fenasps, a “negociação teve poucos avanços”.
A entidade criticou a proposta do governo de alongamento da carreira de 17 para 20 níveis e de criação de gratificação de atividade.
A proposta, segundo a entidade, está muito aquém das perdas salariais da categoria, que superam os 53% no último período.
No fim deste mês encerra o prazo para o INSS se adequar à Instrução Normativa 24 (IN24) que reestrutura os atuais programas de gestão.
Com isso, a entidade entende que haverá uma piora na pressão para cumprimento de metas e uma possibilidade de desconto de salário.
O INSS tem 19 mil servidores ativos no quadro.
A maioria, 15 mil, formada por técnicos responsáveis por serviços da instituição.
Ao todo, 50% dos servidores ainda estão no trabalho remoto.
*Com informações da Agência Brasil.