É nobre a missão do governador Elmano de Freitas (PT) em priorizar o combate à forme e outros gargalos no Estado.
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Mas não há caixa suficiente – o que tem levado o Executivo a contrair uma sequência de empréstimos.
Dito isso, vamos a alguns aspectos políticos. Na Assembleia Legislativa, a base aliada ao Palácio da Abolição é, na média geral, da ordem de um voto opositor para seis ou sete governistas.
Vejamos a votação desta terça-feira (16). O Poder Legislativo autorizou o Governo do Estado a fazer uma operação de crédito de R$ 591 milhões para combater a fome em áreas rurais, através de uma série de ações.
A aprovação foi de lavada. A oposição ainda teve de ouvir a palatável narrativa de socorro a cearenses mais carentes.
Para o grande público, é muito menor o debate sobre endividamento do governo.
Pelo menos outros dois efeitos políticos podem sair daí: o fato de, supostamente, deputado de oposição não gostar de pobre e os apoiadores do governo massificarem o discurso do assistencialismo nos palanques de logo mais. Isso rende muito voto. O jogo é duro.
Foi com olhar do tipo que o presidente Lula (PT) passou a ser reverenciado no Nordeste. Numa escala bem menor, o petista-raiz Elmano pode estar trilhando o mesmo caminho.
À espera da campanha eleitoral
Divulgada nesta terça-feira (16), a Paraná Pesquisas trouxe poucas novidades, além do fato de o pré-candidato Capitão Wagner (União Brasil) liderar, isoladamente, a corrida à Prefeitura de Fortaleza.
Com 33,0% das intenções de voto, o ex-deputado federal estaria a 7,7pp acima do segundo colocado, o prefeito e pré-candidato à reeleição, José Sarto (PDT), que aparece com 18.3%.
Isso, já considerando a margem de erro de 3,5pp para mais ou para menos.
Os demais, basicamente, oscilam dentro do elástico intervalo. Que venha a campanha.