A Justiça Federal de Curitiba determinou, nesta quinta-feira, 18, a prisão do ex-diretor da Petrobras Renato Duque.
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Ainda, o ex-dirigente deve cumprir uma pena privativa de liberdade de 39 anos, 2 meses e 20 dias, em regime fechado.
A pena se refere a quatro condenações que já transitaram em julgado, ou seja, quando não há mais possibilidade de recurso.
O tempo já considera descontos a título de detração e remição, referentes ao período em que ficou preso preventivamente.
A expedição de mandado de prisão é válida até 14 de outubro de 2037.
A Justiça também pediu que a Polícia Federal (PF) adote providências para que Duque seja encaminhado ao sistema prisional estadual.
Saiba mais
Duque foi condenado no âmbito da Lava Jato por diversos crimes, dentre eles corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A primeira condenação foi em 2015. Na época, foi condenado a 20 anos e 8 meses por associação criminosa.
O ex-diretor da Petrobras foi um dos mais longevos presos da operação. As penas, somadas, chegam a 98 anos.
Ele teve duas passagens pela prisão: entre novembro e dezembro de 2014; e de março de 2015 até março de 2020.
Depois, usou tornozeleira eletrônica até abril de 2023.
Ao longo do período de prisão, ele se propôs a colaborar com a Justiça, confessou ter cometido crime e aceitou abrir mão de R$ 100 milhões em contas no exterior.
Também fez acusações contra o hoje presidente Lula (PT).
*Com informações da Folhapress.