Governador teria recebido propina de empresários de projetos sociais / Ton Molina/Estadão

A Polícia Federal indiciou, nesta terça-feira, 30, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), sob suspeita dos crimes de corrupção passiva e peculato.

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Segundo a investigação, foram detectados desvios de recursos de programas de assistência social do estado.

Os crimes teriam ocorrido durante mandatos como vereador e vice-governador (2017-2020).

O inquérito foi remetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), corte responsável por analisar ações envolvendo governadores.

Caberá à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se aceita o indiciamento e denuncia Castro.

Castro ainda não se manifestou sobre o indiciamento.

Em nota, a defesa do governador, disse que ainda não teve acesso ao relatório final da PF.

Ainda, questionou a veracidade das informações divulgadas, tendo em vista o sigilo da Justiça sobre o caso.

As acusações que motivaram a operação da PF vieram de delações premiadas de empresários envolvidos no esquema criminoso.

Marcus Vinícius Azevedo da Silva, ex-assessor de Castro, e Bruno Selem, funcionário da empresa investigada, acusaram o governador de receber propina de empresários ligados a projetos sociais.

*Com informações da Folha de S.Paulo.

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