O governo da Venezuela decidiu expulsar os representantes diplomáticos de Argentina, do Chile, da Costa Rica, do Peru, do Panamá, da República Dominicana e do Uruguai, que contestaram o resultado da eleição presidencial, realizada no último domingo, 28.
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Segundo o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), Nicolás Maduro conseguiu a maioria dos votos (51,21%) e foi reeleito para mais um mandato.
Em comunicado divulgado, nesta segunda-feira, 29, o governo venezuelano criticou os países que não reconheceram a vitória de Maduro.
O Estado classificou-os de “grupo de governos de direita, subordinados a Washington” e criticou o que denominou “pronunciamentos intervencionistas”.
Além disso, acusou os entes federativos de tentarem “reeditar o fracassado e derrotado Grupo de Lima, que pretende desconhecer os resultados eleitorais dos Comícios Presidenciais”.
De acordo com a nota, serão promovidas “todas as ações legais e políticas para fazer respeitar, preservar e defender” o direito inalienável da autodeterminação.
Resultado
Em meio a contestações também internas, Nicolás Maduro foi proclamado vitorioso para exercer mais um mandato – de 2025 a 2030.
De acordo com o CNE, Maduro vencei por 51,21% dos votos contra 44% de Edmundo González, o segundo colocado.
O resultado foi questionado por González.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil informou que aguarda a publicação das atas com resultados por mesa de votação.
Além dos países sul-americanos, representantes dos Estados Unidos e da União Europeia cobraram transparência no processo eleitoral. Já Rússia e China parabenizaram Nicolás Maduro.
*Com informações da Agência Brasil.