Segundo um clichê futebolístico, time que quer ser campeão não escolhe adversário.
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Por que treinadores costumam dizer isso? Fácil. Porque terão de enfrentar o oponente que a dinâmica do campeonato definir.
Também é assim numa imprevisível corrida eleitoral como esta, à Prefeitura de Fortaleza.
Mas, assim como nas quatro linhas, é claro que na política há os chamados “adversários preferenciais”.
E quem seriam eles, num hipotético segundo turno na Capital?
Depende do adversário a ser abatido. Vamos lá – na ordem alfabética.
Se fizermos o corte do primeiro pelotão de prefeituráveis – André Fernandes (PL), Capitão Wagner (UB), Evandro Leitão (PT) e José Sarto (PDT), o nome do PL é o preferido.
André é, de longe, o que mais uniria os outros três grupos.
É o único adversário comum, por exemplo, do PT, PDT e até mesmo de setores do UB.
Há quem teorize – e isso é importante – ser ele o “melhor candidato” a ser enfrentado.
O PT vem em seguida. É fácil perceber isso, em Fortaleza, quando se olha para 2026, considerando-se o antipetismo e o pretenso hegemonismo petista.
Daí a tese, segundo a qual, numa eventual segunda votação, Sarto não hesitaria em apoiar Wagner e vice-versa, caso somente um dos dois vá para o segundo turno.
Sarto erra ao tentar explicar ausência dos últimos anos
Nada pior do que começar um período de campanha eleitoral no rádio e TV explicando-se.
É perda de tempo, energia e dinheiro.
Mas é o que o prefeito e candidato à reeleição, José Sarto (PDT), está fazendo, nestes primeiros dias da fase eletrônica da disputa.
As mensagens do pedetista justificam a ausência do gestor citando a pandemia, período no qual ele não poderia aparecer.
Pueril, o argumento alimentou ataque de adversários.
Comunicação
Não será por falta de comunicação que o candidato a prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), terá alguma dificuldade nesta fase da campanha no rádio e TV.
A coligação do petista tem mais do que a soma de todos os adversários.
Calcanhar de Aquiles do governo do Estado, a segurança pública é foco de uma bem elaborada peça de propaganda institucional – também no rádio e TV – do Palácio da Abolição.
Algo semelhante acontece em espaços patrocinados pela Alece – presidida por Evandro – destacando entregas do Poder.