


Conforme aqui previsto, o debate promovido pelo Grupo Otimista, entre candidatos a prefeito de Fortaleza, tinha grande potencial de ser tenso, duro, marcado e que ajudará a definir o prefeito da Cidade, a partir de janeiro de 2025.
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E foi. Embalados pelas últimas pesquisas de intenção de voto, os prefeituráveis foram muito claros em suas estratégias. Perguntas, respostas, farpas e contra-ataques reforçaram o desenho da disputa que já vinha sendo rascunhado nos últimos dias. A saber:
Capitão Wagner (UB) e André Fernandes (PL) chamaram a atenção pelo duelo particular. Ex-aliados, ambos brigam por uma das duas vagas no segundo turno – o cenário mais provável, até aqui.
Do outro lado do espectro político, os também ex-coligados José Sarto (PDT) e Evandro Leitão (PT) bateram duro um no outro. Atacado por todos, o pedetista tentou se equilibrar entre a autodefesa e mostrar resultados da atual gestão.
Entre uma reação e outra aos ataques que recebeu, Evandro investiu em algumas propostas, gestão da Assembleia Legislativa, da qual é presidente, e alinhamento político com os governos Elmano e Lula.
Wagner disse ser vítima de uma suposta orquestração para tirá-lo de um eventual segundo round. Para ele, o PT de Evandro prefere enfrentar o bolsonarista André, para ser facilmente desmontado na fase decisiva da corrida eleitoral.
Aqui pode estar o atual diagnóstico do pleito a prefeito de Fortaleza, pelo que mostram as peças de propaganda no rádio e TV e as mais recentes pesquisas. O debate de ontem captou e refletiu este cenário.
Ah! E quem ganhou o debate de ontem, na TV Otimista? Resposta: quem acompanhou a discussão de ideias e posições políticas. Acreditamos que todos saíram melhor informados e com visão mais clara do que está em jogo.
PS: George Lima (Solidariedade) seguiu a linha caricata dos primeiros debates; Técio Nunes (Psol) mais uma vez falou para a periferia de Fortaleza; Eduardo Girão (Novo) foi retirado do debate, por decisão judicial.