outubro 22, 2024

Fortaleza: sem fato novo, tendência será consolidada

Os candidatos André, Evandro, Sarto e Wagner: reta final para o primeiro turno / Otimista/Divulgação

Embora muito acirrada e com desfecho absolutamente incerto, a disputa eleitoral em Fortaleza deste 2024 pode ser vista como conservadora.

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Vejamos a nota de corte entre os concorrentes mais competitivos – na ordem alfabética, André Fernandes (PL), Capitão Wagner (UB), Evandro Leitão (PT) e José Sarto (PDT).

Desde a pré-campanha até aqui, todos os quatro mantiveram, basicamente, a mesma tendência na movimentação dos gráficos das pesquisas de intenção de voto.

Não houve nenhuma reviravolta.

André e Evandro cresceram, sucessivamente, e Wagner e Sarto perderam peso, continuamente.

No máximo, no caso do prefeito e candidato à reeleição, houve oscilações.

Tanto isso é verdade que os agregadores de pesquisa já indicam que os candidatos do PL e PT podem ir ao segundo turno.

Aqui chegamos ao grande risco para Wagner e Sarto.

Sem graves fatos novíssimos, que justifiquem reviravoltas, a tendência, pelo conservadorismo dos números, a que nos referimos acima, é os índices irem se consolidando nesta reta final.

Eis o imenso desafio para os prefeituráveis do PDT e UB.

Os dois precisam se agarrar, com unhas e dentes, a qualquer possibilidade que possa alterar a linha do tempo das pesquisas.

Indecisos
A menos de dez dias da votação de 6 de outubro, mais de 40% dos eleitores de Fortaleza ainda estão indecisos.

Quase a mesma taxa sequer sabe o número dos candidatos a prefeito.

Podem estar nestes índices as chances para os prefeituráveis.

Tanto para ampliar eventuais vantagens sobre adversários quanto para correr atrás e manter-se vivo na competição.

Rejeição
Pesadelo de qualquer político, rejeição é, por óbvio, fator determinante para tetos eleitorais baixos.

Isso serve para os dois turnos.

Particularmente, para o primeiro, cujo filtro é eliminatório.

No segundo, no mano a mano, muitos outros fatores entram na contabilidade do voto.
Que o diga 2022, em que a polarização Lula-Bolsonaro elevou a rejeição de ambos.

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