À medida em que se aproxima o domingo eleitoral, cresce o volume de campanha dos candidatos a vereador de Fortaleza.
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A lógica é simples. Assim como na corrida majoritária, o pleito proporcional ganha mais corpo na reta finalíssima da disputa. São 43 vagas.
Tivemos acesso a listas nominais (no plural) de prováveis eleitos.
Essas anotações – não raramente diferentes entre si –, são comuns nos bastidores.
Todo mundo está de olho em todo mundo.
Seria, portanto, impróprio e arbitrário listar eleitos.
É mais prudente projetar quantos vereadores cada partido poderá ter a partir de 2025. Vamos lá.
Na média do que está sendo especulado, o PDT do prefeito e candidato à reeleição, José Sarto, terá entre sete e nove cadeiras.
Entre quatro e seis, cada, deverão figurar a coligação do prefeiturável Evandro Leitão (PT/PV/PCdoB) e o PSD da vice, Gabriella Aguiar.
Num bloco seguinte, vêm o PL do candidato André Fernandes, União Brasil de Capitão Wagner, PRD e Avante.
Cada sigla deve eleger três ou quatro. PSB, Republicanos e federação PSDB/Cidadania vêm em seguida, com possíveis dois eleitos.
Por fim, DC, Agir, Podemos, MDB, Psol, PMN e PP conquistarão um assento, cada.
Isso, se tiverem boas votações nas listas de candidatos.
Quando o feio é perder
Expectativa de poder é um dos mais fortes símbolos da política.
Há uma piadinha, inclusive, segundo a qual, ao contrário disso, em determinadas situações, até o café é frio.
O que isso tem a ver com os vereadores? Tudo.
Mamíferos de faro fino, integrantes de câmaras municipais têm instinto de sobrevivência como poucos.
Não todos, mas a maioria dos que tentam reeleição não vê cerimônia alguma em fazer acordos e negócios com mais de uma candidatura majoritária.
Como costuma ser dito: feio é perder.