

Ao não colocar o atual prefeito, José Sarto (PDT), no segundo turno, o eleitor de Fortaleza disse, no último domingo (6), que quer mudança.
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Esse deverá ser um ponto em comum – talvez, o único -, entre André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) neste segundo turno.
O candidato do PL teve êxito na conexão com o sentimento do eleitorado da Capital. “Coragem para mudar” foi uma boa síntese.
Evandro se apresentou como extensão do aliado Governo do Estado na Capital e está propondo versões municipais de projetos e ações. Vide “Cuidar das pessoas”.
A estratégia petista pode funcionar, desde que o hibridismo do candidato – mudança e extensão -, seja bem calibrada.
Ser aliado dos governos Elmano e Lula é um trunfo.
Alinhamento político pode animar a tropa. Excessivamente, porém, pode prejudicar. Lembremos do antipetismo.
A calibragem também será uma demanda para André.
No primeiro turno, o candidato do PL furou a bolha bolsonarista e se apresentou como propositivo.
Nesta retomada, o vitorioso do primeiro turno já está sendo cobrado sobre a presença de Bolsonaro na campanha dele.
Mas ninguém sabe o que já está precificado nos dois palanques.
Somente a campanha dirá.