No dia 12 de agosto deste ano, aqui foi publicada a seguinte nota:
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“André vai ajudar Evandro? Segue a íntegra:
“O raciocínio é simples: na medida em que o candidato André Fernandes (PL) abrir a caixa de ferramentas bolsonarista, o candidato do PT, Evandro Leitão, poderá se cacifar como “o único” em condições de derrotá-lo. Como diz um atento leitor da Coluna, “quanto mais André incomodar, mais Evandro vai crescer”. O batido “nós contra eles” poderá funcionar, mais uma vez. Inclusive, na hipótese de os dois irem ao provável segundo turno. Nesse caso, setores de outros palanques progressistas serão instados a ser pró-Evandro.”
Corta para esta sexta-feira (11), faltando duas semanas para a votação de segundo turno entre os prefeituráveis dos arquirrivais PL e PT.
Para além do vaticínio da Coluna, antecipado antes do início da campanha, há outras variáveis.
O rearranjo de forças, até aqui, não está sendo automático.
Podemos estar diante de uma polarização sui generis.
Veja bem. Há eleitores que preferem André, mas o rejeitam pela pecha bolsonarista.
Há votantes que querem Evandro, mas o refutam pelo antipetismo.
Você, leitor e eleitor, pode ser uma prova disso.
Há muitos outros ingredientes nesta receita.
O lado que investir somente no antes previsível poderá descobrir, no dia 27, da pior forma, que fez a aposta errada.
Sobre perfis no segundo turno
Em regra, candidatos precisam ter personas. Isso faz parte da estratégia de massificação dos mesmos no grande público.
Em Fortaleza, o candidato André Fernandes (PL) foi apresentado com perfil propositivo.
Para incômodo do PT, ele reduziu a pecha de bolsonarista.
Já Evandro Leitão (PT), agora frente a frente com o adversário, precisa ser mais contundente e reduzir a fama de agregador.
O PT precisa desse enfrentamento.
Mas a questão é: o que será mais difícil, o André voltar a ficar valente ou Evandro ser mais contundente?