Faltam duas semanas para a votação final de segundo turno para prefeito de Fortaleza. Uma já se foi. E, até agora, nada que encha os olhos em termos de propostas para a Cidade.
Siga o Poder News no Instagram.
Como aqui e alhures antecipado há meses, a polarização alencarina entre PL e PT reproduziria o pior que os dois grupos políticos teriam a oferecer.
O que deveria ser central – ideias para a capital econômica do Nordeste, com seus imensos gargalos –, virou tapa buraco entre acusações e provocações mútuas.
A ideia clássica de segundo turno eleitoral baseia-se em dois princípios. Vejamos.
O primeiro é garantir que não haja eleito sem maioria simples dos votos. Ou seja, mais da metade mais um sufrágio.
O segundo ponto é permitir que o ambiente político com apenas dois candidatos mais votados facilite o confronto direto de ideias.
O eleitor/cidadão seria beneficiado.
No primeiro turno, até pela quantidade de candidatos, parecia haver mais polifonia sobre Fortaleza – e olhe que a maioria das pensatas na primeira fase não foi esse balaio todo.
Mas cá estamos, já quase contando os dias para entrar, de novo, na fila de votação, com a sensação de que a disputa ficou mais pobre em conteúdo. Uma pena.