outubro 22, 2024

Fortaleza-2024: começa a semana do tudo ou nada

André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) disputam o segundo turno / Reprodução

No cair da noite do próximo domingo (27)saberemos quem será o prefeito de Fortaleza, a partir de janeiro de 2025.

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Tecnicamente empatados, André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) disputam coração a coração, mente a mente, voto a voto.

Dividida, a quarta maior capital do País está, por assim dizer, em uma bifurcação política: à esquerda ou à direita?

A campanha eleitoral expôs, até aqui, o que cada candidato tem de melhor e pior, com seus méritos, defeitos, passados e companhias.

É quase inexistente a margem para erros e vacilos.

A vitória ou a derrota pode estar a distância de um fato novo ou declaração desastrosa.

Visivelmente cansados, André e Evandro não conseguem mais render quase nada, para além do que já foi dito e muito repetido.

A semana será de tensão máxima.

Não será surpresa, inclusive, se vier à tona algo para tentar desestabilizar um ou outro.

Mas a caixa de ferramentas já foi quase toda usada.

O que, talvez, ainda precise ser captado é o impacto dos apoios de lado a lado.

Fora isso, teremos outros três pontos: muitas pesquisas, alguns debates e, infelizmente, presença de dinheiro às vésperas da votação.

Está em jogo muito mais do que a Prefeitura da Capital
Corre a máxima de que a próxima eleição começa quando o último voto é apurado.

Será, exatamente, assim, no próximo domingo (27).

Dependendo de quem seja o prefeito eleito, nada será como antes.

Se der André, já há até especulações de quem seriam os candidatos, pelo grupo dele, para o governo do Estado e o Senado, em 2026.

Se der Evandro, a sucessão estadual governista será facilitada. Mas muito terá de ser ajustado, nos próximos dois anos.

Ao PT, falta militância orgânica
O poder desgasta, cansa e acomoda.

O PT, provavelmente como nenhum outro partido desta safra democrática brasileira, sabe bem do que estamos falando.

É difícil imaginar que a militância, da velha ou nova geração, tenha a mesma disposição de ocupar praças e avenidas, como outrora.

Muitos em cargos comissionados, no máximo vão até o cruzamento mais próximo de sua repartição ou ao comitê do candidato.

Veem, são vistos, registram nas redes e vão embora.

Numa campanha como esta, militância orgânica é tudo.

Comunicação
Independentemente do resultado eleitoral, a candidatura de André Fernandes (PL) é a que mais acerta nesta disputa eleitoral.

Particularmente, na comunicação.

Quando esse eixo essencial funciona, fica muito mais fácil construir perfil e entregar ideias ao grande público.

Basta saber usar os elementos corretos e calibrar adequadamente.

Do Interior
Está previsto para os próximos dias um grande movimento de apoiadores de Evandro Leitão (PT), a partir de prefeituras aliadas ao governo do Estado.

A ideia é mostrar volume de campanha na reta finalíssima, para injetar ânimo na militância.

O último evento expressivo do tipo aconteceu na eleição de Roberto Cláudio, em 2012.
Deu certo.

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