O acirramento máximo entre os dois grandes grupos políticos que disputam a Prefeitura de Fortaleza é muito próprio de uma eleição que está em aberto.
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Afora aos palpiteiros e torcedores do entorno de André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT), ninguém sabe quem será o prefeito de Fortaleza, a partir de janeiro de 2025.
O fato é que um dos dois será eleito.
Com isso, terá pela frente o desafio de liderar a gestão pública de uma das cidades mais ricas e desiguais do Brasil.
Será um grave erro de quem ganhar considerar que poderá governar olhando somente para dentro de seu grupo, extensões partidárias ou apoiadores de última hora.
Sim, na cotação do dia, será uma eleição com diferença mínima de votos.
O próximo prefeito de Fortaleza receberá as chaves da prefeitura de uma cidade dividida, rachada e rejeitada meio a meio.
Estabelecer diálogos para além das fronteiras ideológicas ou posições de momento é pensar na Cidade acima de tudo isso a que estamos assistindo, lendo e ouvindo.
Isso vale para as conexões políticas de quem chegar ao Executivo Municipal, as relações institucionais, networks econômicos e até mesmo contextos familiares e pessoais.
O mundo não vai acabar na noite do próximo domingo
É conhecida a frase, de autoria comprovada desconhecida, segundo a qual, “na política, a pessoa nasce e morre várias vezes”.
No Brasil a lição é lembrada a cada dois anos.
Quantos candidatos, partidos e grupos são derrotados, se reinventam-se e voltam com força total na próxima?
Quantos, no caminho inverso, ganham, botam os pés pelas mãos e perdem?
É assim que deve ser vista a votação do dia 27.
O mundo não vai acabar no final da tarde do próximo domingo.