Como aqui já dito, há pelo menos dois contextos gerais, nos quais se assentam a disputa pela Prefeitura de Fortaleza.
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Temos o lulismo versus bolsonarismo – a famigerada polarização nacional.
E temos o palanque do candidato André Fernandes (PL) que se apresenta como novo, contra o que se diz mais experiente, representado por Evandro Leitão (PT)
Vamos poupar o leitor dos exaustivos e repetitivos detalhes. Ninguém aguenta mais.
Até por que praticamente tudo isso já está precificado nas duas candidaturas.
Daí que a decisão deste domingo, 27, deverá se dar em cima de outros detalhes, que vêm sendo captados pelas últimas pesquisas de intenção de voto. A saber:
É muito provável que esteja acontecendo movimentos eleitorais recíprocos e simultâneos entre Evandro e André.
Ou seja, ambos podem estar perdendo e ganhando eleitores, ao mesmo tempo.
A pista está nos detalhes das pesquisas. Há discreta, mas importante dinâmica entre os índices de indecisos e os brancos/nulos/abstenções.
Não raramente, essa nuvem de eleitores que não estão nas intenções de votos nominais são bolsões, por onde passam muitos dos que estão mudando de opinião.
Estão, portanto, indecisos – e, por mais contraditório que possa parecer, os indecisos decidirão.
Boca de urna
Não faz muito sentido fazer boca de urna para tentar comprar voto se há larga e folgada vantagem de um candidato sobre o outro.
Não é o caso de Fortaleza, onde, na cotação do dia, somente a apuração será capaz de apontar o resultado.
Por isso, surpreenderá ninguém se casos e mais casos de crimes do tipo forem registrados até 17h de domingo, 27.