O grande vencedor das eleições municipais de 2024 chama-se centrão.
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PSD, MDB, PL, União Brasil, Progressistas e Republicanos são, nessa sequência, os campeões de voto do ano.
O PT é apenas o sétimo colocado do cobiçado ranking.
É o mesmo centrão que controla o Congresso Nacional, abocanha parte do Orçamento da União e não diminui a pressão sobre o Palácio do Planalto.
Os dois últimos anos deste mandato de Lula deverão ser mais difíceis do que os dois primeiros – que já não estão sendo um passeio.
Não descartemos uma reforma ministerial, para tentar acomodar as novas forças na Câmara dos Deputados e Senado.
Sinais de cansaço
Em nível de Brasil, o lulopetismo deu sinais de cansaço.
No caso do presidente Lula, que chegou aos 79 anos de idade, a fadiga é literal.
Não há, no horizonte próximo, uma liderança petista emergente nacional.
Os ministros Camilo Santana (Educação) e Fernando Haddad (Fazenda) são citados, mas isso vai depender de vários outros fatores.
Novos líderes
Por outro lado, a direita avançou no mapa do poder no País.
É só olhar o mapa de votação de outubro – os dois turnos.
É equivocado olhar o desempenho petista nacional a partir do resultado deste domingo.
Fortaleza é a única capital em que o PT logrou êxito.
Voltando à direita: o espectro político cresceu mais do que o bolsonarismo, propriamente.
Talvez nessa conta esteja o fato de Jair Bolsonaro (PL) está, por enquanto, inelegível, e às voltas com a PF.
Isso pode ajudar a entender por que há vários outros líderes se fortalecendo.
Os bem avaliados governadores Tarcísio de Freitas (SP, Republicanos) e Ronaldo Caiado (GO, União Brasil) estão entre eles.
Em síntese: até 2026, há chances de o bolsonarismo mudar de cara e o PT ter de apostar em novos nomes.
Olhando tanto para um lado quanto para o outro, uma metamorfose política está a caminho.
Aguardemos.