Praticamente todos negam de pé juntos e mãos postas, mas sempre há conversas pré-eleitorais que amarram ou sinalizam composições para depois do resultado das urnas.
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Uma dessas conversas nas eleições de 2024 na Capital envolveu, claro, o comando da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor).
Segundo relatos que chegam à Coluna, as articulações para a substituição do atual presidente, Gardel Rolim (PDT), começaram na formação da chapa Evandro Leitão (PT)-Gabriella Aguiar (PSD).
Ao PSB teria sido apresentada a possibilidade de comandar o Legislativo Municipal.
A oferta seria uma espécie de compensação política.
Para lembrar: lá no início, o PSB não aderiu, de imediato, à ideia de o PT lançar candidato à sucessão do atual prefeito, José Sarto (PDT).
Na sequência, circularam nos bastidores especulações de que o PSB poderia lançar um nome.
Mais para frente, o movimento foi abortado. Em seu lugar, vieram pressões para o PSB indicar o candidato a vice do PT.
Mas havia o PSD no meio do caminho. Com o peso da sigla – fontes citam o gordo fundo eleitoral –, o PSB foi preterido.
A saída? Na hipótese de o petista Evandro ser eleito, o PSB ficaria com a Câmara Municipal. Simples assim.
Se desse André Fernandes, PDT seguiria na Presidência
Chamou muito a atenção o efeito manada pró-André Fernandes (PL) no PDT do prefeito José Sarto e do ex-chefe do Executivo Municipal, Roberto Cláudio – inclusive, entre vereadores.
Praticamente todos – eleitos, reeleitos e suplentes –, pediram voto para o bolsonarista no segundo turno da disputa.
Por óbvio, não havia martelo batido, mas correu a boca miúda que um dos pontos tratados seria a permanência da Presidência da Câmara com o PDT.