O feriado nacional da Proclamação da República desta sexta-feira, 15, será marcado pelos episódios de ontem à noite, na Capital Brasília.
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Pelo menos na arena política, olhando para as próximas disputas, de 2026, a repercussão já é fato.
Ainda nesta quarta-feira, 13, Francisco Wanderley Luiz, o Tiu França, filiado ao PL, virou problema para a direita brasileira.
Lembrou-se, de imediato, do que aconteceu em 2018, quando Adélio Bispo tentou matar o então candidato Jair Bolsonaro.
À época, bolsonaristas acusaram a esquerda da tentativa de assassinato; Adélio tinha sido filiado ao Psol.
Agora, a esquerda busca associar a atitude de Tiu França a comportamentos bolsonaristas que culminaram com os atos de 8/1.
À época, a esquerda dizia que a ação de Adélio tinha sido isolada, ao método lobo solitário.
Agora, bolsonaristas afirmam que as explosões de ontem foram um episódio de cunho pessoal, longe de ações orquestradas.
Por último. Adélio foi diagnosticado com problemas mentais. Está internado e inimputável.
Agora, líderes da direita afirmam que o homem que se explodiu em frente ao STF estava desequilibrado, mentalmente.
Mais “efeito orloff” impossível.
Para os mais jovens: a expressão acima quer dizer “eu sou você amanhã”. Google, pfv.
Mais dois comentários.
Com o perdão do trocadilhho, as explosões caíram como uma bomba na tentativa de anistiar o 8/1.
Segunda observação: vejamos como narrativas nos fazem olhar somente para os pontos que reforçam a própria narrativa.